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Comércio comemora chegada da vacina. Mas ainda aguarda auxílio do poder público para recuperar setor


• De portas fechadas, pela terceira vez desde o início da pandemia, o comércio que tem enfrentado a maior quarentena do mundo, ainda aguarda, em especial da Prefeitura da capital, um plano emergencial de recuperação do segmento.


• “Nosso objetivo é preservar a vida humana e econômica da cidade, que tem no comércio o equivalente a 72% de seu PIB. Precisamos que o setor público ofereça soluções para que a atividade econômica não seja ainda mais prejudicada”, disse o presidente da CDL/BH.


• Outro fator decisivo para a retomada da economia é a reabertura do comércio. E para que as lojas possam voltar a funcionar de portas abertas, as entidades que representam o segmento, solicitaram à Prefeitura de Belo Horizonte, mais ações em conjunto, poder público e sociedade civil organizada, de conscientização de prevenção à Covid-19.


• “Todas as entidades estão dispostas a colaborar com iniciativas para conter o avanço da doença”, explicou Souza e Silva.


• O presidente da CDL/BH destaca também a importância da continuidade do auxílio emergencial, que beneficiou 67,8 milhões de pessoas segundo a Caixa Econômica Federal.


• “Com o fim do auxilio, a renda da população vai cair e consequentemente teremos queda no consumo e aumento da inadimplência”, afirmou.


• “O fim de outros programas que ajudaram a injetar dinheiro na economia brasileira em 2020, como a compensação por contratos suspensos ou jornadas reduzidas, contribuirá para uma nova desaceleração dos setores de comércio e serviços”, completa.


• Para melhorar o ambiente de negócios, Souza e Silva destaca a importância das reformas estruturais que tramitam no Congresso: tributária, administrativa e de redução de gastos.


• “Essas reformas podem ajudar na melhoria do ambiente de negócios no Brasil e atrair investimentos que colaborem para a recuperação da economia do país”, disse.

• Outras iniciativas que podem ajudar na retomada da economia, de acordo com o presidente da CDL/BH são: taxa de juros em patamares menores para alavancar os investimentos produtivos e obter crescimento do emprego; manutenção do ajuste fiscal para redução da dívida; criação de uma agenda microeconômica que incentive a produção interna.


• “O Estado brasileiro precisa reduzir a burocracia e melhorar a sua capacidade de planejamento e execução de políticas e investimentos”, conclui.

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