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Lamento a morte do jornalista Milton Luca de Paula.

O velório está sendo neste sábado de 10h às 15h, na Casa do Jornalista, av. Álvares Cabral, 400. O sepultamento no Parque da Colina às 16h.

Lamento a morte do jornalista Milton Luca de Paula, decano do jornalismo mineiro.


O velório está sendo neste sábado de 10h às 15h, na Casa do Jornalista, av. Álvares Cabral, 400. O sepultamento no Parque da Colina às 16h


Eu conviví durante meus tempos de repórter da Rede Globo, desde que cheguei a BH , em 1982, com o jornalista Milton Luca de Paula. Ele sempre afável, atencioso e

inteligente. Sempre o encontrava nos eventos mais importantes de BH. Me lembro muito dele como presidente da Amirt(Associação Mineira de Rário e TV). Belas lembranças...


Detalhe:

Milton Luca era pai do nosso colega da Comissão Empresarial de Turismo da ACMinas, Márcio Favila, profissional gabaritado, com vivência internacional: foi secretário-geral do Ministério do Turismo e atuou por vários anos na Organização Mundial do Turismo em Madri na Espanha. Hoje empresta seu conhecimento a Minas na ACMinas.


Perfil:

Recorro aqui ao jornalista *Aristóteles Drummond, amigo e colega de profissão do Milton Lucas.


Aristóteles captou bem o

a “alma do Milton Luca” e escreveu em seu site na internet. Eu pinçei e publico aqui:


“Existem homens que constroem uma biografia passo a passo, desde a mocidade e de maneira ininterrupta. E com sólidas bases na dedicação, competência e correção.


Minas Gerais tem no jornalista Milton Luca de Paula, que passou dos 85 anos, o seu mais antigo profissional em atividade, dirigindo com amor sua rádio no sul de Minas, sem deixar de acompanhar a Associação Mineira de Emissoras de Rádio e Televisão (AMIRT), que dirigiu por muitos anos.


Milton vem do tempo em que o jornalismo estava muito presente na política, junto aos políticos, servindo de um elo permanente de governantes com as aspirações populares.


Tanto que, quando jovem repórter de jornal, em 1956, foi integrar a assessoria de imprensa do governador Bias Fortes, indo depois.


Em 61, para Brasília servir no gabinete do primeiro-ministro Tancredo Neves.


Sempre ligado aos jornais de Belo Horizonte, muitos já desaparecidos, exerceu funções no antigo DNER, de onde é funcionário aposentado, e teve grande destaque no gabinete do governador Ozanan Coelho, a quem acompanhou ao longo da vida, ligado inclusive por laços familiares.


É oportuno ainda lembrar que não faltou a trajetória do grande e completo jornalista mineiro a vitoriosa experiência no setor privado, quando inovou e marcou época. Assim como o Banco Mineiro do Oeste, de João Nascimento Pires, a organização a que ajudou ser referência de modernidade no setor bancário.


Foi no Banco Mineiro do Oeste, fenômeno no setor dos anos 60 e 70, que Milton introduziu a assessoria de comunicação moderna, atuante, retirando os bancos da sombra em relação à publicidade e à participação no processo de desenvolvimento do país.


Quem primeiro me chamou a atenção para a maneira mansa, mas firme, de valorizar a comunicação de Milton Luca, foi o meu então chefe Heron Domingues, titular de uma coluna diária que chegou a ser publicada em 31 jornais do país, atendendo a uma sugestão daquele que é agora o decano da imprensa mineira.


E hoje são comuns as colunas publicadas simultaneamente em jornais de diferentes pontos do Brasil.


Um valor como este é exemplo para as novas gerações. Como foi para a minha” - conclui *Aristóteles Drummond.

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