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O presidente da Fundação Renova, Camilo Farace falou no Almoço-Palestra da ADCE na Fiemg. Disse já foram investidos R$ 37 bilhões na reparação do desastre barragem da Samarco


Fundação Renova apresenta balanço dos trabalhos realizados

 

                O presidente da Fundação Renova, Camilo de Lelis Farace, apresentou hoje, em palestra na Fiemg, um balanço das atividades de reparação realizadas pela tragédia ocorrida na Mina de Fundão. O evento foi promovido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas(ADCE).

                Criada em agosto de 2016, a Fundação Renova, segundo Camilo Farace, já investiu 37 bilhões de reais nos projetos de reparação. Desse montante, 21 bilhões foram destinados a indenizações de pessoas impactadas e na reconstrução de comunidades.


Do montante de R$ 21,8 bilhões destinados a pessoas e comunidades, até junho de 2024, R$ 14,59 bilhões foram pagos em indenizações e R$ 2,89 bilhões em Auxílios Financeiros Emergenciais, totalizando R$ 17,48 bilhões em 445,2 mil acordos.


Os demais R$ 4,3 bilhões foram utilizados em projetos de educação, cultura, saúde, fomento à economia, engajamento, diálogo e ações voltadas para comunidades indígenas e tradicionais.


Nesse valor não estão incluídos gastos com reassentamentos.


Outros 5,5 bilhões foram aportados na reparação do leito e margens atingidas do Rio Doce.






A Fundação desenvolve atualmente 219 projetos para indenizações e reparações em aspectos sócio econômicos, já que a tragédia de Fundão afetou centenas de negócios e atividades de subsistência das famílias atingidas. Segundo Camilo Farace foram efetuadas 445 mil indenizações até o momento.

                No que se refere às áreas de terra afetadas pela lama despejada pelo rompimento da barragem, a Fundação implantou projetos de apoio aos produtores rurais, possibilitando a retomada de suas atividades e oferecendo apoio técnico.






Cerca de 36,56 hectares de matas foram replantados (a meta é 40 mil ha) destacou o dirigente da Fundação Renova, sendo que algumas áreas já possuem uma vegetação mais densa que a existente antes da  tragédia. Para isso foram utilizadas até o momento 3,4 milhões de mudas e 80 toneladas de sementes.

                A produção dessas mudas envolve uma cadeia de trabalho que conta com 1300 catadores de sementes de plantas nativas das regiões, atividade ssencial para a recuperação ambiental. Outro foco do trabalho é a recuperação de 2600 nascentes destruídas pela lama.





Outro trabalho da Fundação Renova enfatizado por seu presidente é o projeto de reconstrução das comunidades de Bento Gonçalves e Paracatu, que foram praticamente destruídas. Segundo ele, 81% da restituições de imóveis pleiteadas já foram concluídos. “ As vilas já têm escolas, posto de saúde, comércio e a vida social foi retomada”, observou.

                A recuperação da qualidade da água do Rio Doce é outra prioridade. Além dos trabalhos de remoção da lama, foram construídas diversas estações de tratamento de água e esgoto, em cidades como Governador Valadares e outras, onde o esgoto era lançado diretamente no rio. “As vidas perdidas não podem ser recuperadas mas a Fundação trabalha intensamente para reparar os danos materiais, ambientais e sociais causados”, afirmou Camilo Farace

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